Talvez, por ser mais fácil, falar do que já passou.
Mas algumas coisas estão passando, quem sabe poderei falar delas brevemente!
Não sou saudosista, nem minha idade permite isso! Também penso que a vida não dá tempo, pra você ficar preso ao passado.
Isto, porêm, não significa desconsiderá-lo.
Seria um erro grotesco.
Bem então vamos relacionar os dois: passado e presente e tá tudo feito! Perfeito!
Junho e julho são meses esperados!
Férias!!
Muita gente descansa, viaja, dorme, visita os amigos, respira, e muita gente (eu não! desculpa mas não acho bacana...) vai à festas juninas.
Então eu vou relembrar uma história relacionada ao "festejo":
Nos tempos de escola, lá pela minha quarta série, quando tinha festa junina, os alunos eram responsáveis por arrecadarem prendas, assim, faziam-se as barracas de brincadeiras e jogos, e o vencedor dos mesmos, ganhava algum presentinho.
Deve ser ainda assim.

Acontece que nós aproveitavámos essas datas para VOLUNTARIAMENTE arrecadarmos prendas entre nossos vizinhos.
Acompanha a proeza:
Apertavámos as campainhas da vizinhança, perguntando se tinham prenda para dar, o dono da casa não perguntava para quê, só porque era época de festa junina, e logo nos trazia alguma coisa.
Ele não perguntava para quê.
Ninguém precisava informar.
E lá vinha, leite moça, creme dental, escova de dentes, lata de pessego...
Nós dividiámos tudo! O leite moça e o pessêgo...agora, o resto ninguém queria.
E a escola...ah!
Isso me lembra o Paulo e eu , quando a gente queria visitar ou ver um vizinho mas, não tinha motivos ou propósitos definidos.
A gente definia:
" A mãe pediu se a senhora tem sal pra emprestar."
E voltava, jogando tudo no caminho...
Quem precisava de sal?
Era só uma maneira de dizer:
"Oi! a gente queria ver você!"
Sabe o que é bom quando se cresce?
Não precisamos mais criar motivos para dar "oi".
E tampouco ter que se desfazer deles!
Eu parei de pedir, para mais tarde, não ter que me preocupar em jogar fora, coisas desnecessárias.
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