05 julho 2008

Julia, 16 de agosto.


Em 2002, para ser mais exata.
Eu não sabia o que estava por vir.
Era menina, a primeira neta da Iracema.
Ela não se continha de tanta felicidade.
Eu também, mas tudo era novo.
Pra Iracema não, já tinha tido os seus sete filhos.
Desses sete, seis meninas.
Destas seis, uma sou eu!

E então, depois de tantos anos, vem a Julia.
Que dengo.
Quanta proteção.
Quase ao extremo.

Os sorrisos se parecem,
os olhos lembram,
os modos atestam:

Julinha, versão Iracema.

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