A medida do copo.

Já passei dos limites muitas vezes, na ansiendade de ser feliz, na inocência, na incapacidade de calcular os riscos, enfim até mesmo por teimosia.
MAS repare no "acontecido " que me vi envolvida:
Eu tava secando o cabelo, no finalzinho da tarde e olhando pra fora, na rua...quando reparei que os dois meninos que estavam passando em frente de casa, carregavam uma boneca meio grande e também pesada. Os braços dela balançavam no ar, junto com a minha mente tentando entender o que era aquilo. Entendi a cena: dois adolescentes meninos, carregando uma menina.
Esquece o cabelo! Aquilo é uma pessoa?! uma menina: "Hey! aonde vocês estão indo? o que ela tem??"
A pergunta foi reflexo do meu espanto diante da cena. Eles tentavam apressar o passo, mas nós fomos mais rápidas. A Karla e eu.
Moral e desfecho:
Adolescentes bêbados e menina em coma alcoólico.
Nós imediatamente ligamos pra emergência, pouco resolveu: este atendimento não é feito pela unidade de saúde.
O pai do menino chega de carro e quer levar o filho embora. Meninos financeiramente bem. O outro já tinha corrido. A adolescente caída na calçada num estado lastimável. Inconsciente. Toda suja de vômito.
Ninguém queria colocá-la em seu veículo pra levar ao hospital.
Até que um vizinho se ofereceu.
O pai do menino não aceitou ajudar a amiga do filho.
Consegui localizar a mãe da menina e avisar que ela estava internada: a mãe estava trabalhando de faxineira num motel da cidade.
Dia seguinte:
Toca o telefone. Eu atendo.:
"Oi Marília, meu nome é......você me ajudou ontem...já sai do hospital, tô ligando pra te agradecer, mas VOCÊ SABE ONDE ESTÁ A MINHA BICICLETA?

Se produzimos a causa como não entender o efeito?

No álcool.

O casamento.

Minha mãe sempre foi heroína.
Sete filhos, sozinha e todos criados! Na base do diálogo e oração...muita.
Mas tinha uma coisa que faltava..casar alguém como manda o figurino. Igreja, bolo, vestido de noiva.
Eu mesma qdo casei foi no cartório.
Alice na praia.
Aracélis em casa.
Ahhh..teve a Márcia de noiva..mas não na igreja.
E daí, que sem ninguém apostar (pq ela - a Karlota -
mesma não falava que fazia questão ...e portanto surpresa em dobro!) surge a Karla: de noiva, de bolo, de vestido e de marido!
Mãe e agora que lhe resta?...agradecer a Deus por te atender sempre!

o filho que a Iracema sonhou

Bebê chorando se acalma na mãe até os sete anos.

Mas hoje a sua virtude é acalmar a mãe em todos os seus anos.
De sete nomes: P.R.M.A.Schereder de M. Coutinho.
Satisfeito?

Soldado

Pra ser valente não basta a farda ou o cavalo.
Só pode ser visto assim, quem supera a dor de ter dor e canta sem fingir, luta, sem desanimar,
por que conheçe a esperança e já viveu em outros mares.

Sentir fraco, mas ter certeza que é forte pra xuxu.
Maurício, quando bato meu dedinho e choro, tenho vergonha de você.

Felicidade existe e mora dentro daquela caixinha branca que está na minha gaveta...

Hoje eu abri ela pra deixar a felicidade dar uma volta...mas ela tá demorando.
Será que devia?
Eu também posso sair ao encontro ...ou ficar esperando ela voltar por si só.

Eu quero meu troco certo!

cinquenta cinquenta cinquenta...me devolveeeeeeeee.

Maristella

...se as coisas são tão lindas pq a gente resolve deixar preto e branco?
nada pode ser tão grave que não tenha uma solução razoável.

Sol

Num tempo de frio eu não canso de dizer como eu amo dias de SOL!
E hoje tem um sol enorme em frente a porta da cozinha.
A Julia não gosta de sol,ela fala que irrita os seus belos olhos verdes.
Não sei se acredito..acho que é culpa do desenho animado...

Se, eu não posso ser mais animada
que o desenho, como competir?!

EBAAAAAAAAAAA

Uma hitória é bacana pra quebrar o gelo..e depois vou escrevendo sobre o dia, uma espécie de diário.

Minha pós.

Este ano eu tinha planejado assim: esperar a prefeitura me chamar e enquanto isso descansar um pouco da agitação que foi minha vida depois que a Ana Clara* nasceu (em todos os sentidos).
Enfim, tinha finalmente concluído a tal da graduação que já estava virando cimento, lenda, missão impossível - mas isso é outra história - e podia aproveitar pra ficar mais com a Jujuba e a Aninha**...até a Iracema retornar de viajem.
Mas um belo dia, sem intenção alguma, deixei um scrap pra professora Julia M. e ela me devolveu com uma idéia bacana de eu tentar uma especialização que estava com as inscrições prorrogadas ...só q até o dia seguinte! Corri fazer um projeto (pré, pré ,mas bem pré! esqueci o título e faltou uma referência, isto me custou 30 pontos.)
Achei um tema e fui.
Faltava umas horas pro horário das inscrições encerrarem e eu ainda no Cartório autenticando documento.
Bah! finalmente entro no ÔNIBUS (em maíusculo pra ver se minha carteira caí do céu! GOD HELP ME!!!!!) e me mando pra Unioeste...chegando quase no viaduto o "trem" para! ninguém entra e ninguém sai! e a voz gravada começa: "porta aberta"..."porta aberta" ..."porta...."
ALGUÉM AVISA ESSA MOÇA QUE A PORTA TA FECHADA???

TECNOLOGIA?!

Modernidade em conflito com aquilo que nos declara a Constituição:"direito de ir e vir" ! acho que se encaixa aqui: direito de sair do ônibus !! meu horário ta esgotando! vou perder minha inscrição!
Quando faltava uns 25 minutos pras 17 horas abriu a porta desceu todo mundo, inclusive eu , e entramos no outro ônibus (que já tinha gente suficiente! agradeço a Deus por minha magreza!).
Corrida contra o tempo!
Xerox, imprime, fala, Josi, corre.

...Homologação das inscricões para o Curso de Especialização em História da Educação:
M. Maria M. Coutinho
EBAAAAAAAAAAAA.


* Ana Clara, nos voltaremos nesse assunto. Amo-te.
** pq a gente escolhe nomes pra por apelidos depois? devia ter feito o contrário!

Por que escrever? foi idéia da Alice

"Marília você precisa pensar em algumas coisas menos tensas!"
Foi mais ou menos assim que ela me disse.
Sugeriu fazer aulas de pintura ou escrever um livro.
Bem, confesso que as aulas de pinturas me trazem más lembranças! Em 2006 quando ainda estava em Juiz de Fora fiz minha inscrição no Centro Cultural Itália (acho que era esse o nome exato) e toda empolgada comprei o material pra começar a desenhar..mas durou até a outra semana! a mãe não gostou da idéia! Culpa minha! trabalhava o dia todo então o horário era bem estranho...terça à noite e a Julia precisava de mim! Também que filho não precisa da mãe?? Mãe, falando nisso ta na hora de pegar "o trecho "de casa ! Saudades..
Tá! voltando ao assunto da Alice...então a segunda dica: escrever um livro! Poxa..fácil não? rs ...alguém aí (bom escrever e imaginar que tem alguém "aí" lendo!!) compra um exemplar??..vou falar sobre...hum...aí que tá! Não tenho argumento suficiente, me falta suporte na língua materna! talvez se eu escrevesse em grego facilitaria...!
Mas tem uma coisa que não posso desconsiderar: "pensar em coisas menos tensas"
Então Alice vou usar a tecnologia pra desabafar on line, quem sabe minha mente fica off pra esse monte de baboseiras que me acontecem de surpresa!

Poxa, então vamos lá...vamos ESCREVER!!

peraí já volto.